A roda dos ratos e o caminho das migalhas

Sendo publicitário e aprendendo como funciona o mercado de trabalho, comecei a regredir sobre os porque’s da vida, uma vez que meu nível de consciência é outro. Agora eu sei como joga o mercado, eu sei o que motiva e cria desejos e necessidades, sei como se movimenta dinheiro ou como se faz para escondê-lo.

Uma vez revelado todos estes segredos, regredi a uma grande questão que sempre tive em minha cabeça: qual o sentido de lutar todos os dias nessa roda? Ter sucesso? Ganhar dinheiro? Não pra mim. Sucesso e dinheiro são consequências, não objetivos.

Por que ainda insisto em “tentar ser alguém”? Diga no que isso me ajudará a evoluir?

Chegamos ao ponto da questão.

Criamos nosso próprio jogo, nosso próprio sistema, nossa própria prisão. E seguimos jogando, e estudando para melhorar nosso jogo, e encontrar atalhos que nos passem a frente de outros. Esta é a parte da lavagem cerebral que sofremos desde criança com as famosas frases “estude pra ser alguém”, “imagina minha filha advogada?!”, “já decidiu o que vai ser quando crescer?”, entre tantas outras.

É o efeito cascata: um novo sistema, um novo jogo, um novo modo de pensar… e talvez devesse realmente ser assim no passado. O ser humano precisa de ordem para manter seu equilíbrio.

Mas hoje, sinto que tudo isso não passa de um grande teatro, onde encenarei minha vida inteira se eu quiser me manter cômodo.

Mas não quero me manter cômodo. Quero evoluir. Evoluir para um sentido muito além do que vivemos hoje, quero evoluir para transcender e encontrar o sentimento que grandes líderes espirituais como Jesus, Buda, Madre Teresa entre tantos outros encontraram: a paz estar em pleno equilíbrio em todas as dimensões através do amor em seu sentido mais primitivo.

Fica a reflexão.

Agora, voltemos à corrida. Te vejo na próxima volta.