Nessas últimas duas semanas não tem sido fácil. Parece que de uma vez por todas entendi que nada é para mim e que nada de bom pode acontecer comigo. Sempre fui muito espiritualizada, sempre acreditei muito em Deus e na força do universo, naquilo de “se eu plantar coisas boas, vou colher coisas boas”. Nunca me senti amada de verdade, nem mesmo pelos meus pais, mas sempre tive a ideia de que Deus me amava e que estava comigo. Sempre li muito, tanto sobre filosofia, quanto religião, ateísmo, psicologia e todos os assuntos que nos faz refletir/ questionar sobre a vida e a existência das pessoas no mundo. Porém, nesses últimos dias entendi que Deus não me ama ou talvez nem exista, e se existe ele não é de todo bom, sempre me esforcei para não acreditar que Deus fosse como o “Deus” do maláfaia, um Deus perverso, sentado em uma cadeira gigante, com os cabelos brancos e um cajado nas mãos, mandando pessoas para o inferno sem sentir pena alguma. Entendi de uma vez por todas que ninguém nunca me amou, que nunca fui olhada ou vista, nem mesmo por esse Deus, e isso tem me feito sentir um buraco enorme no peito, como se nada mais fizesse sentido, como se a vida fosse vazia ou “Para que me esforçar tanto se o fim é a morte e de nada vai valer”. São tantos pensamentos, uma mistura de tantos sentimentos, são tantos problemas que as vezes penso que o fim pode ser a melhor solução. Esses dias andando pela casa me imaginei em uma corda pendurada na sala, e depois disso mal consigo sair da minha cama, quando me dou conta o dia virou noite.
Um grupo de apoio emocional e saúde mental. Desabafos anônimos, troca de experiências e apoio psicológico.
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