Eu sempre fico me questionando o que quero fazer depois da faculdade. Não necessariamente o que fazer na profissão, mas sim o que fazer na vida.
Eu vivo em uma bolha em que todos estão bem (na medida do possível) e fico refletindo se estou sendo útil em alguma coisa para além de mim mesma.
É claro que eu busco uma vida financeira estável e suficiente para viver bem e ajudar a minha família, mas não sei se isso é suficiente. Até porque só vivemos uma vez nessa vida, então porque seguir um roteiro que eu sei que não vai me deixar satisfeita?
Estou pensando em me inscrever em algum programa para ser voluntária e, assim, tentar ajudar quem realmente precisa, mas não sei se estou preparada para isso agora. Como também não sei se eu não for agora, se terei coragem e forças para fazer isso no futuro.
Enfim, são só reflexões quem me abalam e que eu gostaria de compartilhar…
Um grupo de apoio emocional e saúde mental. Desabafos anônimos, troca de experiências e apoio psicológico.
Cupbear, se o roteiro que você está pensando em seguir não vai te deixar satisfeita, você já respondeu parte de seu questionamento. Nós vivemos para nos sentirmos bem, somente depois de estarmos bem é que conseguimos ajudar (dá forma mais verdadeira) o outro. Sua fala me fez lembrar que quando eu tinha uns 25 anos pensei em morar fora do país, trabalhar de baby sitter talvez, mas era algo que eu tinha bastante medo de realizar. Foi exatamente quando teve o atentado às Torres Gêmeas, daí eu usei isso como desculpa para não ir (eu nem estava pensando em ir aos EUA, queria ir para Europa). Se você me perguntar se eu me arrependo de não ter ido, te direi que não, pois eu tenho uma decisão clara em minha vida: EU NÃO ME ARREPENDO DAS MINHAS ESCOLHAS porque eu nunca vou saber como seria se tivesse escolhido diferente. Mas é uma das poucas coisas que ainda me fazem pensar como seria minha vida se eu a escolhesse. O tempo passou e depois de alguns anos a hipótese de morar fora do Brasil já não fazia mais sentido, perdi o “time”. Mas varias outras coisas boas aconteceram. No fundo, o que quero dizer é que não existe um único caminho a seguir, o importante é que quando você escolher um, siga sem se arrepender, e siga por você e não pela família, amigos, ou qualquer convenção social, mesmo que a escolha seja seguir o roteiro conhecido. Seja muito feliz nas suas escolhas e quando elas doerem, tire muitos aprendizados delas.
Ser voluntário é algo bom para quem precisa, mas precisamos estar com nosso emocional em ordem, porque assistir ao sofrimento de outro ser, é muito forte e deprimente. Também iremos nos deparar com a quantidade de pessoas que precisam de ajuda e os poucos recursos disponíveis. Além disso, as pessoas querem soluções que não as tire de sua zona de conforto. Enfim, o mundo precisa de compaixão, mas também precisa de pessoas felizes.
Olá! Nossa parabéns pela preocupação para com o outro, realmente é muito bonito de sua parte! Você vai saber se está preparada quando começar de fato o voluntariado, mas se existe essa vontade de ajudar o próximo já é um ótimo sinal que pode sim está preparada. Em relação a carreira, pense em algo que te faça se sentir realizada, feliz, consequentemente será bem sucedida...
Olá, Os nossos planos e sonhos estão sempre em mudança. Tenho 34 anos e os meus planos para o futuro acabaram sofrendo mudanças. Pensa em algo que fique leve para você, que faça sorrir e motivo para acordar e batalhar todos os dias. O importante é ser feliz e todos os dias um pouco porque sim a vida é curta e vale a pena viver a jornada. Procure um acompanhamento se julgar necessário e um guia imparcial. Não esqueça seja feliz.
Oi! Refletir sobre essas coisas é um passo muito importante! O que vai te fazer sorrir, ter brilho nos olhos, acordar e dormir satisfeita com o dia? Pense nisso um pouco, talvez ajude a decidir os próximos passos... Abraços!