sinto tanta dor
não tenho pra onde ir, é muito difícil ser um incômodo, um fardo, não posso mudar nada do que aconteceu em minha vida, , todo mundo precisa de amor., eu vivi o amor com todos, cuidei de todos , até em coisas que nem sabem, carinho , atenção, compreensão… não me arrependo, nunca fiz pensando em retorno, só fiz pelos outros oque desejo pra mim. trabalhei tanto, tanto… pra nunca faltar um lar, comida , roupas , oportunidades . pra mãe, irmãos, marido, filhos… Agora sou um peso que ninguém quer. empurrada pra todos os lados. Junto com minha saúde eu perdi casa, filhos, marido, trabalho…não consigo mais trabalhar para ter a minha casa, tive que morar longe dos meus filhos mais velhos pois mudei de cidade e aos 40 anos estou morando com a minha mãe, que vive contrariada e não se dá ao trabalho de esconder o quanto atrapalho a vida dela, pq além de eu estar doente , também tenho um filho pequeno com t.e.a,
meu filho menor é o motivo de eu querer viver, mas também é o motivo de eu querer morrer, pois enquanto eu estiver viva, sou a responsável por cuidar dele, e não tenho saúde e nem dinheiro pra isso, se eu morrer minha irmã vai cuidar, ela tem plenas condições pra isso, mas somente se eu morrer. cada dia que passa eu sinto mais dor, apesar de eu portar cancêr com metástase óssea, o inss diz que posso trabalhar, mas a medicina do trabalho diz que não . E na vdd não consigo mesmo, executar o trabalho que
Um grupo de apoio emocional e saúde mental. Desabafos anônimos, troca de experiências e apoio psicológico.
Eu sinto muito, muito mesmo, por tudo! Sei que não há nada que eu diga que possa ajudar realmente, mas eu te ouço, te entendo, imagino tudo que você está passando e sinto muito por isso. A única sugestão seria: peça ajuda a tia do seu filho para apoiar agora também, se ela nutre carinho por ele e por isso você a vê como alguém oara fuidá-lo na sua ausência, tenho certeza que ela poderá ajudar com o mínimo agora, atenção pra ele quem sabe? Ajuda financeira no que ele precisa nas terapias talvez... se for possível, por ele, sugiro que tente. No mais, sinta-se abraçada! Envio boas energias pra você! Sei que você tem feito o seu melhor dentro das suas possibilidades!
Seus problemas são graves e precisam de amparo para sua solução. Converse com sua irmã. Diga-lhe que precisa de ajuda. Volte ao INSS, com um advogado público, se for necessário, mas, busque seus direitos. Sei que deve estar cansada, esgotada, triste com as injustiças da vida. Mas, por seu filho, lute! Busque ajuda com a prefeitura (através do FAS, CRAS ou CREAS). Também sugiro pedir ajuda a seus filhos mais velhos. Vocês são uma família e sempre devemos apoiar a família. Não se deixe abater. Tenha uma conversa franca e singela com sua mãe. Pergunte a ela o que ela sugere que você faça, mas que seja algo razoável, não algo mirabolante. Não se acomode! Corra atrás de solução. Abraço fraterno,
Boa tarde, luana agradeço a sua atenção, nem imaginei que alguém realmente fosse parar para ler o que eu escrevi. entendo as coisas que disse, e foi a primeira atitude que tomei, foi ter essa conversa com a família desde que fui diagnosticada com cancêr. a conversa já foi feita inclusive individualmente para que tudo ficasse bem claro, e mesmo tendo feito tudo sozinha a vida inteira, eu não tive pudores em solicitar ajuda nesse momento tão delicado em que estou impossibilitada de gerir minha vida com toda autonomia que sempre tive. sei que a sua intenção em me aconselhar foi de todo coração, mas sinto em dizer que nesse pouco mais de 1 ano que estou em tratamento, tive que para de trabalhar obviamente, portanto minha renda caiu demais, o meu tratamento está em andamento , mas já tenho metástase óssea, meu filho de 3 anos foi diagnosticado com autismo, meu marido pediu o divórcio, pois estava muito difícil pra ele, então eu tive que deixar tudo e me mudar de cidade , pois sozinha não tenho condições de pagar aluguel, me tratar e cuidar de um menino que necessita atenção, meus filhos mais velhos ficaram na casa do pai, que é o meu primeiro marido, morando na cidade que eu morava antes, estou morando de favor com o pequeno, pois não posso ficar sozinha com ele, pois não mais saúde, nem dinheiro pra isso. consegui uma advogada pra me ajudar, mas essas coisas de inss são demoradas e até lá eu não tenho verba nenhuma, a minha mãe já é uma senhora e tenho sido um fardo pra ela, e essas não são minhas palavras tá, ela me ama , mas acabei com a paz na casa dela. Luana eu penso no meu pequeno o tempo todo, ele é quem mais precisa de mim, mas não tenho sido a mãe que ele precisa. ele precisa que brinque com ele, que o ensine, que o leve nas terapias e cuide, e eu não tenho conseguido fazer tudo que ele precisa. meu filho está sendo privado de uma vida melhor por minha culpa. qdo eu morrer a tia dele vai assumir e cuidar dele e ela é maravilhosa, mas eqto estou viva, sou eu que tenho que cuidar, e estou falida, sinto dores 24hrs por dia e é muito difícil pra mim cuidar dele, ele merece muito mais, é um menino maravilhoso. eu só preciso desabafar as vezes pois me sinto esgotada, e não tenho com quem falar, muito obrigada pelo carinho, se puder, reze por mim. bj