Os atos compulsivos são explicados como mecanismos de defesa que a mente utiliza para evitar o contato com emoções reprimidas e traumas profundos, especialmente aqueles que se originam na infância.
O indivíduo desenvolve compulsões para suprimir a dor emocional primitiva, ligada a experiências traumáticas precoces, como abandono, negligência, ou falta de amor dos cuidadores.
Esses atos compulsivos funcionam como formas de distração ou anestesia emocional, impedindo que a pessoa acesse conscientemente a dor profunda que está enterrada no inconsciente. Assim, a compulsão é vista como uma maneira de desviar a atenção de sentimentos intensos e insuportáveis, que a mente considera perigosos ou impossíveis de suportar.
Como psicoterapeuta procuro ajudar o indivíduo a acessar essas dores reprimidas por meio da revivência emocional desses traumas, permitindo que a pessoa sinta e libere as emoções associadas a esses eventos. Com o tempo, ao processar a dor primal original, os atos compulsivos tendem a perder sua força, já que a necessidade de evitar ou suprimir emoções diminui.
Dessa forma, procura-se tratar a compulsão não como um problema em si, mas como um sintoma de uma dor mais profunda que precisa ser expressa e liberada para que a pessoa possa viver de maneira mais autêntica e livre.
Se você está enfrentando atos compulsivos e comportamentos inadequados, uma sessão terapêutica com base no aprofundamento sobre o contexto, estímulos e reações de um fato traumático pode ajudar a entender e resolver as causas subjacentes dessas ações.
O primeiro passo é observar os momentos em que esses comportamentos ocorrem e como você se sente antes, durante e depois. Isso ajudará a identificar possíveis eventos ou emoções que desencadeiam as compulsões.
Muitas vezes, atos compulsivos estão ligados a incidentes ou traumas não resolvidos do passado. Em uma psicoterapia você será guiado a reviver e reexaminar esses incidentes em um ambiente seguro, com a ajuda de um terapeuta qualificado. Ao trazer à tona essas memórias, o objetivo é reduzir o impacto emocional e psicológico que elas exercem sobre suas ações atuais.
Você revisitará esses eventos várias vezes, até que a carga emocional associada a eles comece a diminuir. Esse processo pode ajudar a enfraquecer o elo entre o trauma e o comportamento compulsivo, dando-lhe mais controle sobre suas ações.
Ao processar os traumas passados, você pode notar que os comportamentos inadequados se tornam menos frequentes ou até desaparecem. A psicoterapia tem como objetivo trazer uma sensação de resolução e alívio, permitindo que você aja de forma mais consciente e menos reativa.
À medida que você passa pelo processo terapêutico, é importante desenvolver habilidades para lidar com o presente de maneira mais equilibrada e evitar que velhos traumas interfiram em suas escolhas atuais.
Uma sessão de escuta profunda baseada em regressão pode proporcionar a oportunidade de reconfigurar a maneira como você reage a situações que antes levavam a atos compulsivos, oferecendo mais liberdade e controle sobre sua vida diária.
Conheça meu trabalho:
https://wagnerteixeira.online