Se há uma coisa que precisamos em nossa vida é equilíbrio, mas na contramão de tudo o que deveríamos manter como base enquanto seres humanos, seguimos pelos caminhos extremos: seja o do excesso ou da escassez.
Desde que iniciei minha jornada empreendedora ouço muito falar em sorte, mas vocês já viram alguém renunciar a horas de sono, perder passeios, ter que escolher entre o lazer e o estudo, viver correndo de um lado para outro apenas por que “tem sorte”?
Não sei você, mas para mim sorte é outra coisa. Sorte é estar sentada vendo TV e saírem os números da Mega Sena da roleta iguais aos que joguei lá na lotérica. Claro, isso num cenário hipotético.
Já na vida cotidiana, eu diria que sorte é ter quem olhe para você e diga que você tem potencial e que merece uma oportunidade. Por outro lado, para que alguém ache isso de você, é porque já lhe viu fazer algo digno, pois até onde sei, um rosto bonito não mostra capacidade de conquista para nada duradouro na vida.
Até aí tudo bem, você teve sorte por acreditarem em você, mas não se iluda, pois se você agarra a oportunidade oferecida, vai precisar provar sempre o quanto a merece, principalmente se desejar alçar voos mais altos e conquistar mais coisas.
Ser empreendedora é viver em constante aprendizado
Assim é a atitude empreendedora. Trabalhar, estudar, focar e estar sempre alerta e pronta ou, no mínimo, disponível a aprender quando surge uma nova oportunidade. E o pior é que ainda assim lhe dizem que foi sorte.
Outra questão: já viram alguém exausto por produzir algo realmente e efetivamente bom?
Claro que não. Pode até surgir uma boa ideia, mas a execução não será eficaz se não vier acompanhada da gestão de tempo, planejamento e, de preferência, uma mente descansada por conta de boas noites de sono. Lembra do equilíbrio?
Pois é, ninguém o mantém por muito tempo se os seus neurônios não são devidamente alimentados intelectualmente através do repouso e sem sobrecargas desnecessárias.
Esses, minhas amigas, são alguns dos princípios básicos que norteiam a atitude empreendedora e, acreditem, não se cresce muito na vida sem tê-los, mesmo que seu emprego não dependa exclusivamente de você.
Pense nisso, liberte a empreendedora que existe em você e conquiste novos caminhos. Você pode sim!