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Suicídio: um pedido de socorro

Ultimamente estou percebendo que a solidão está cada dia mais presente na rotina das pessoas, surgindo sentimentos desconfortáveis. De fato, a solidão pode causar tristeza profunda, já que são pelas relações e convivência entre as pessoas que acontecem as trocas de experiências, aprendizagem e desenvolvimento pessoal e social. Por isso, muitas vezes, a única possibilidade que a pessoa encontra é o suicídio. Mas por quê?

As inovações, tecnologias e redes sociais estão mais ativas na sociedade e, assim, novas formas de se conectar um com o outro. Não estou afirmando que essa situação está sendo prejudicial, já que estão tendo novos avanços e possibilidades de conseguir empregos, rever familiares distantes e estar atualizado com o mundo.

Entretanto, será que, ao mesmo tempo, que é positivo esses argumentos que citei, as relações e a convivência entre as pessoas está cada vez mais se afastando? Isto é, acredito que com as inovações que estão acontecendo, a sociedade está acompanhando o ritmo e acelerando sua maneira de viver e ser.

Com isso, as comparações e intolerância com o outro estão aumentando. Isso trouxe bastantes discordâncias e discriminações, acontecendo reações exclusivas e classificatórias entre as pessoas e prejudicando o desenvolvimento de uma sociedade reflexiva, unida e humana.

Não quero generalizar que suicídio é causado apenas por tristeza ou solidão. Essa é uma das possibilidades que estou argumentando. Mas, mesmo tendo outras causas, acredito que a pessoa procura o suicídio como a única “saída” para aliviar seu sofrimento.

Existem grupos de apoio para conversar com essas pessoas que estão pensando no suicídio. Mas, também, a terapia pode ajudar a pessoa rever outras possibilidades de escolhas e ajudar ela achar a melhor maneira de lidar com seu sofrimento.

Portanto, com aceitação, respeito, empatia, tolerância, companheirismo e sensibilidade entre as pessoas, a relação com o outro será mais agradável e harmoniosa. Por sua vez, a solidão poderá não ser mais um argumento para o suicídio.

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ds

É psicóloga humanista (CRP 06/8543) em Jundiaí/SP com formação em Abordagem Centrada na Pessoa. É especialista em educação inclusiva e fluente em Libras (Língua Brasileira de Sinais). Realiza psicoterapia Online e Presencial e por CONVÊNIOS e PARTICULAR. Atendimento familiar e individual para crianças, adolescentes, adultos e em Libras. Também, é consultora de inclusão, palestrante e organizadora de minicursos e supervisões sobre inclusão. Participou como coatora do livro "Abordagem Centrada na Pessoa e algumas de suas possibilidades" no capítulo "Inclusão centrada na pessoa", e é autora do livro “…E a borboleta voou”. Em 2017, participou do Seminário Internacional de Educação: Inovação e Inclusão em Portugal e Espanha, com muitas propostas inovadoras de educação e inclusão. Já atuou no Centro de Atendimento à Síndrome de Down “Bem-Te-Vi” e na ATEAL (Associação Terapêutica de Estimulação Auditiva e Linguagem) em Jundiaí/SP. Dedica-se em uma inclusão das diferenças e individualidades de cada pessoa. Por isso, acredita em uma inclusão centrada na pessoa e não nos seus sintomas e diagnósticos. Seu intuito é existir uma convivência para todos e com todos a partir de aceitação, empatia e autenticidade, fortalecendo o autoconhecimento para as pessoas encontrarem suas próprias respostas e a lidarem com o que incomoda. @psicovanessasardisco www.vanessasardisco.com.br 11 982009577

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