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iara
junho 5, 2020
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Conectando os afetos.

Conectando os afetos.

Estamos vivendo a era da riqueza da informação e da pobreza dos afetos. Um paradoxo real, que fere e maltrata o indivíduo.

As pessoas estão cada vez mais se distanciando umas das outras para se conectarem com máquinas. Isso não só é prejudicial para as relações, como inibe os sentimentos.

Essa conecção virtual furtou-nos o direito de estarmos em família, curtir nossos filhos e nos divertirmos com os amigos. Embora estejamos no mesmo ambiente, não estamos juntos.

E o que dizer dos nossos relacionamentos afetivos? Foram reduzidos a coraçõezinhos e emojis de WhatsApp. Inicia-se um relacionamento por ele e termina-se também, sem a menor valorização dos sentimentos com o nosso próximo.

Estamos vivendo a era líquida, com a frieza da tecnologia. Para onde isso tudo vai nos levar? Qual é o tipo de velhice que estamos planejando? Não adianta chegarmos lá na frente e nos arrependermos dos tempos que passámos conectados às máquinas. Quantas vidas perdidas! Quantas emoções não vividas! Quantos relacionamentos fracassados porque esquecemos de nos conectar pessoalmente!

Está na hora de dar um basta. É necessário apertar o PAUSE e repensarmos com a razão. Colocarmos limites nas nossas ações virtuais e prestarmos atenção ao nosso redor (cônjuges, filhos, pais).

Desafio você a abrir mão do seu celular, quando chegar em casa à noite. Coloque no silêncio e deixe para tocar apenas aquelas pessoas que podem precisar de você, em uma emergência. Experimente deixar o telefone no carro, na bolsa. Esqueça-se dele e lembre-se dos seus filhos. Faça que este também se desconecte do virtual e se conecte a você. Surpreenda sua esposa, seu marido, parando em sua frente e dizendo com sinceridade, o quanto ele/ela é importante para você.

Ainda há tempo, basta iniciarmos pequenas ações como esta e torná-las um hábito.

Viva o agora, conectado com quem está ao seu lado, pois a tecnologia cada vez mais cresce e diminui o tempo para vivermos com aqueles que realmente importam para nós.

Desconecte-se!

Iara Enilda Araújo

Psicóloga CRP 05/54133

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  • setembro 10, 2020
    Rodrigo1976

    Boa noite. Sempre fui adepto desse tipo de atitude. Mas infelizmente, as pessoas não acompanham esta mentalidade. Boa matéria.

    • setembro 11, 2020
      Iara Enilda Araújo

      Obrigada. Precisamos concientizar as pessoas para isso. Digo sempre se fizer a diferença para 1 %, já me dou por feliz.

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