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Limite é bom e os filhos gostam

É evidente que a grande maioria dos pais querer educar seus filhos da melhor maneira possível, ao ponto de desejarem serem “os melhores pais”. Por isso, vejo pais darem uma educação superprotetora, cujos pais não percebem que essa relação poderá trazer desconfortos e desconfianças para seus filhos.

Sabe-se que colocar limites e aguentar as manhas dos seus filhos é uma tarefa difícil, pois vejo que com a convivência com seus pais, eles descobrem estratégias para conseguirem o que desejam e acabam não tendo nenhuma experiência frustrante, ou seja, a negação dos pais.

Contudo, colocar limites é essencial para a educação de seus filhos, sempre cumprindo o que impõe. Isto é, com o tempo, os filhos percebem quando seus pais não cumprem o que falam e assim começam a não confiarem neles. E, assim, não aprendem a se frustrarem e terem responsabilidades nas suas atitudes e palavras.

Outra situação que percebo é o fato dos pais educarem seus filhos com regras e punições. Entretanto, acredito que não é a melhor maneira de mostrar para seu filho a autoridade como pais, substituindo as regras por combinados. Ou seja, acredito que quando se impõe regras e punições, fica evidente para os filhos a impotência deles em saber que não são compreendidos pelos pais; e a superautoridade dos seus pais quando não tem uma explicação clara das punições e regras.

Nesse sentido, fazendo combinados com seus filhos, compartilhará com ele o compromisso de cumprir com o combinado, ensinando e mostrando a importância do compromisso de cumprir com o combinado que se responsabilizou. Assim, os filhos terão mais consciência das suas ações e escolhas, a se frustrar e a esperar. Além disso, terá mais confiança nos seus pais, já que irá descobrir que seus pais sempre cumprirão o que falam e poderá dividir suas angustias e sentimentos sem desconfiar na suposta punição.

Portanto, aconselho sempre indicar e explicar os limites e combinados, aguentando as manhas de seus filhos e mostrando para eles que colocar limites e responsabilidades também é um sinal de amor e ser “os melhores pais”. Assim, o importante é fazer uma parceria constante de confianças e responsabilidades entre pais e filhos, formando uma relação harmoniosa e amigável.

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ds

É psicóloga humanista (CRP 06/8543) em Jundiaí/SP com formação em Abordagem Centrada na Pessoa. É especialista em educação inclusiva e fluente em Libras (Língua Brasileira de Sinais). Realiza psicoterapia Online e Presencial e por CONVÊNIOS e PARTICULAR. Atendimento familiar e individual para crianças, adolescentes, adultos e em Libras. Também, é consultora de inclusão, palestrante e organizadora de minicursos e supervisões sobre inclusão. Participou como coatora do livro "Abordagem Centrada na Pessoa e algumas de suas possibilidades" no capítulo "Inclusão centrada na pessoa", e é autora do livro “…E a borboleta voou”. Em 2017, participou do Seminário Internacional de Educação: Inovação e Inclusão em Portugal e Espanha, com muitas propostas inovadoras de educação e inclusão. Já atuou no Centro de Atendimento à Síndrome de Down “Bem-Te-Vi” e na ATEAL (Associação Terapêutica de Estimulação Auditiva e Linguagem) em Jundiaí/SP. Dedica-se em uma inclusão das diferenças e individualidades de cada pessoa. Por isso, acredita em uma inclusão centrada na pessoa e não nos seus sintomas e diagnósticos. Seu intuito é existir uma convivência para todos e com todos a partir de aceitação, empatia e autenticidade, fortalecendo o autoconhecimento para as pessoas encontrarem suas próprias respostas e a lidarem com o que incomoda. @psicovanessasardisco www.vanessasardisco.com.br 11 982009577

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