Afinal, nós somos ou não somos seres monogâmicos ? ⠀
Para compreendermos essa questão, precisamos pensar em nossos ancestrais que viveram entre a Revolução Cognitiva e a Revolução agrícola. Uma parte da psicologia evolutiva acredita na teoria de que a sociedade não era monogâmica. Todos podiam manter relações sexuais entre a comunidade e as crianças eram consideradas filhas de todes do bando. ⠀
De acordo com essa teoria, as traições dos relacionamentos atuais ocorrem pela sociedade “forçar” a monogamia, que não seria compatível com o nossos sistema biológico. ⠀
Em contrapartida, existem teorias que afirmam que a monogamia é o comportamento natural do ser humano e tal como existiam sociedades igualitárias, haviam também as células separadas com um pai, uma mãe e os filhos.⠀
Pensando que temos duas teorias a respeito da monogamia, acho válido que cada pessoa analise o que funciona para si (apesar do tabu).⠀
Ser monogâmica (o) é firmar um contrato de fidelidade em uma relação. Trair e fazer as escondidas não se encaixa nesse conceito. Relacionamentos não-monogâmicos são tabu, mas a traição não é. ⠀
O grande problema é que a maioria das pessoas quer ter a liberdade de ficar com quem bem entender, mas não aceito que a (o) parceira (o) faça o mesmo. É egoísmo e posse.⠀
Existem diversas formas de relacionamentos. Não existe uma certa ou errada. Existe a que se encaixa para cada casal da melhor forma possível. A infidelidade não é um tipo de relação. É uma forma de ” burlar” o sistema monogâmico que foi combinado. É querer ter o ” melhor dos dois mundos”.⠀
Para ter algo, precisamos abrir mão de algumas coisas. ⠀
Para ter um relacionamento aberto ou poligâmico, é necessário abrir mão do ciúmes e da posse. ⠀
Para ter um relacionamento monogâmico, é necessário abrir mão de ficar com outras pessoas.
É uma questão de escolha e estilo de vida 😉⠀