As crises de pânico, também entendidas como crises de ansiedade, geram sintomas físicos e psicológicos difíceis de serem contidos.
Além das crises, episódios menos frequentes, existe também o diagnóstico de síndrome do pânico: quando as crises ocorrem com maior frequência.
Como aparecem?
Os fatores que causam a crise de pânico variam muito de pessoa para pessoa, pois envolvem processos subjetivos e individuais de cada um. Portanto, nem sempre é o mesmo motivo para todos.
Alguns motivos que podem desencadear as crises de pânico são:
Traumas; Estresse extremo; Acúmulo de tensões; Problemas fisiológicos; Baixa autoestima; Cobrança excessiva; Uso de drogas ou efeito colateral de medicamentos; Depressão; Ansiedade; Medo extremo.
Quais os sintomas?
As crises de pânico são mais comuns a partir dos 15 anos e se intensificam entre os 25 e 40 anos. Podem ocorrer por um gatilho (quando acontece algo que remete a uma situação traumática) ou sem ter um motivo aparente.
Os sintomas mais comuns durante as crises são:
- Taquicardia;
- Formigamento dos membros ou rosto;
- Respiração acelerada;
- Dores no peito;
- Tremores;
- Sudorese;
- Tontura;
- Sensação de falta de ar;
- Muito calor ou muito frio;
- Náusea;
O que fazer durante as crises?
- Feche os olhos e respire fundo;
- Perceba as sensações físicas (foque na sua respiração e no que seu corpo está sentindo);
- Observe objetos que estão a sua volta;
- Lembre-se de um lugar que te traz tranquilidade.
O diagnóstico de síndrome ou crise do pânico é dado por um médico psiquiatra. Com o tratamento psiquiátrico e a psicoterapia, as crises tendem a melhorar e os sentimentos relacionados as crises podem ser compreendidos.